sexta-feira, dezembro 30, 2005
quinta-feira, dezembro 29, 2005
quarta-feira, dezembro 28, 2005
É um fascinante livro de viagens, assinado por um dos grandes nomes da literatura europeia contemporânea, o holandês Cees Nooteboom. Apaixonado profundamente por Espanha e também dono de uma erudição pouco comum, Cees Nooteboom encarna o viajante que sempre se deixa tentar pelos desvios: embora o seu destino seja Santiago de Compostela, detém-se em Aragão, passa por Granada, procura em Soria o abside de uma igreja, faz escala na ilha de La Gomera, passeia-se pelo Museu do Prado. Também a sua prosa se desvia por vezes da viagem e vagueia, em gostosas digressões, pela História, pela Literatura, pela Política, com notas irónicas, eruditas ou melancólicas. O seu olhar transfigura a realidade e oferece-nos um precioso guia para penetrar no coração de Espanha
Confessions on a dance floor
Para quem gosta de Madonna, aí está uma boa sugestão para o fim de ano.
terça-feira, dezembro 27, 2005
A pedido de várias famílias.
segunda-feira, dezembro 26, 2005
domingo, dezembro 25, 2005
sábado, dezembro 24, 2005
sexta-feira, dezembro 23, 2005
quinta-feira, dezembro 22, 2005
BOLÍVIA - Palavra de Indio
As folhas de coca não se enganaram. «É o que diz a coca, 50% mais um dos votos», afirmou o sábio Kallahualla, numa cerimónia sagrada de leitura das folhas, em La Paz, no final da campanha para a Presidência da Republica, na Bolívia. E, de facto, Evo Morales presidente dos poderosos sindicatos cocaleros, 46 anos, será o primeiro indígena a governar o país que apesar dos seus riquissimos recursos naturais, continua na cauda da América do Sul, no plano de desenvolvimento. Morales é a esperança dos índios, que embora constituem 70% da população, nunca governaram a Bolívia, recentemente convertida à democracia. O problema é o como. Morales, cujos pais viviam na mais extrema miséria, a cultivar a planta tradicional do país, defende a derrogação dos direitos de propriedade das multinacionais que exploram o gás natural e o petróleo, cujas reservas na América Latina, só são ultrapassadas pelas da Venezuela. A Repsol, por exemplo, caiu mais de 2%, na Bolsa de Madrid, depois das primeiras notícias da vitória de «el Evo», datadas de segunda feira, 19. Além disso, o novo Presidente é um feroz crítico dos EUA, dizendo-se aliado de Chávez e de Castro. «Viva a Coca, Yankees Go Home», lê-se na sua página, na Internet.
Pág.86 - Revista Visão nº668-22 a 28 de Dezembro de 2006
Conto de Natal Índio - Parte II
Olá índios! Então o que é feito dessa imaginação? Há uns dias deixei aqui uma proposta para escrevermos todos um conto de Natal índio (fazendo isso possível pela primeira vez na vida, já que me parece que os índios nem sequer deviam ter Natal...que mau feitio...)...
Como até agora ainda não vi mais nada do que o início do conto que aqui escrevi, venho mais uma vez fazer-vos essa proposta.
"Era uma vez uma tribo...".................
FELIZ NATAL PARA OS ÍNDIOS
Para o Dr. Alcides, para a Filomena Matos, para o Pedro Garcia, para a Ana Cristina, para o Carlos Gomes, para a Helena Fernandes, para o José Vidigal, para a Cidália Alexandre, para o Jorge Fróis, para a Celeste Monteiro, para o Sérgio Paciência, para a Ana Raquel, para o António Jorge, para a Laura Mesquita e para o Octávio Jesus, endereço os meus votos de um FELIZ NATAL, na companhia dos vossos familiares e amigos, e que esta nossa amizade perdure nos tempos....
quarta-feira, dezembro 21, 2005
terça-feira, dezembro 20, 2005
segunda-feira, dezembro 19, 2005
domingo, dezembro 18, 2005
É NATAL...
É NATAL...
Agora que o Natal está quase a chegar é bom recordar que olhando para a cidade à nossa volta podemos descobri-la em todo o seu esplendor. Mas é a cidade que está em cima, aquela que se joga com a luz do céu, das brumas, do Sol e das nuvens(…).
Não olhem para os ornamentos, laços e enfeites, para as montras, para as pessoas atarefadas, para os homens e as mulheres que conduzem, não ouçam os barulhos que produzem, resistam às prendas, às marcas e atracções (…),e olhem para cima, observem quanto a cidade pode ser esplendorosamente sugestiva. E grande.
(…) Em casa, com as janelas bem fechadas e os aquecimentos ligados, leiam ou releiam, por exemplo, As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino e entre um levantar de olhos no livro, dediquem um tempo a observar as vossas plantas e reparem no ritmo microscópico do seu crescimento e da serenidade com que vivem, indiferentes ao bulício da vida lá fora.
Arredem os móveis e tapetes, estendam-se descontraidamente no chão e exercitem os músculos, as articulações, mexam-se e respirem conscientemente. Se puderem resistam à TV, ao cabo e a toda essa parafernália. Não vejam notícias e o que eles querem que passe. Desintoxiquem-se. Façam a vossa própria história. Descubram os pequenos prazeres que se deparam nas pequenas banalidades que nos circundam. E se mesmo até uma mosca, no vosso lar, ainda resistir aos frios da estação, observem como ela inocentemente tenta sobreviver às agruras do tempo, simplesmente tentando aquecer-se no abat-jour da sala. Falem com ela e chamem-lhe nomes para afugentar o vosso tédio.
Terminado o vosso périplo quotidiano, descalcem o que vos liga à terra, deslizem no sofá e deixem-se levar pelos pensamentos, com os olhos fixos no tecto da sala, cruzados com os barulhos de fundo da casa e da cidade, expandindo-se para o todo o território, para o continente, para os mares, as outras cidades, o mundo, o planeta, e outros planetas, as constelações, todos os sistemas, o universo, as estrelas, o branco, o preto, o buraco, até mesmo ao vazio.
No dia seguinte, ao recomeçar, rotineiramente, o dia de mais um dia, não se esqueçam de estar atentos então aos pequenos sinais, acontecimentos e simples curiosidades que podem surgir de um momento e que ajudam a construir e a procurar em nós tudo aquilo que roubámos dos outros.
Não olhem para os ornamentos, laços e enfeites, para as montras, para as pessoas atarefadas, para os homens e as mulheres que conduzem, não ouçam os barulhos que produzem, resistam às prendas, às marcas e atracções (…),e olhem para cima, observem quanto a cidade pode ser esplendorosamente sugestiva. E grande.
(…) Em casa, com as janelas bem fechadas e os aquecimentos ligados, leiam ou releiam, por exemplo, As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino e entre um levantar de olhos no livro, dediquem um tempo a observar as vossas plantas e reparem no ritmo microscópico do seu crescimento e da serenidade com que vivem, indiferentes ao bulício da vida lá fora.
Arredem os móveis e tapetes, estendam-se descontraidamente no chão e exercitem os músculos, as articulações, mexam-se e respirem conscientemente. Se puderem resistam à TV, ao cabo e a toda essa parafernália. Não vejam notícias e o que eles querem que passe. Desintoxiquem-se. Façam a vossa própria história. Descubram os pequenos prazeres que se deparam nas pequenas banalidades que nos circundam. E se mesmo até uma mosca, no vosso lar, ainda resistir aos frios da estação, observem como ela inocentemente tenta sobreviver às agruras do tempo, simplesmente tentando aquecer-se no abat-jour da sala. Falem com ela e chamem-lhe nomes para afugentar o vosso tédio.
Terminado o vosso périplo quotidiano, descalcem o que vos liga à terra, deslizem no sofá e deixem-se levar pelos pensamentos, com os olhos fixos no tecto da sala, cruzados com os barulhos de fundo da casa e da cidade, expandindo-se para o todo o território, para o continente, para os mares, as outras cidades, o mundo, o planeta, e outros planetas, as constelações, todos os sistemas, o universo, as estrelas, o branco, o preto, o buraco, até mesmo ao vazio.
No dia seguinte, ao recomeçar, rotineiramente, o dia de mais um dia, não se esqueçam de estar atentos então aos pequenos sinais, acontecimentos e simples curiosidades que podem surgir de um momento e que ajudam a construir e a procurar em nós tudo aquilo que roubámos dos outros.
Miguel Pereira
(42 anos, performer e coreógrafo. Actualmente apresenta o seu mais recente trabalho coreográfico Corpo de Baile, numa digressão europeia).
Jornal de Letras, nº918 De 7 a 20 Dezembro de 2005
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... PASSEI POR ..........
.......... AQUI .........
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Para vos desejar um bom Domingo !!!
O REGRESSO DOS ÍNDIOS
O REGRESSO DOS ÍNDIOS
As eleições na Bolívia (Domingo 18Dez05), concorrem 2 candidatos à Presidência da República, estão a dividir os votos do eleitorado: Evo Morales, de esquerda, e Jorge Quiroga, de direita. A Grande Reportagem seguiu Morales durante 24 horas de campanha, da cidade de Cochabamba a Yapacani. Este índio Ayamara, de 46 anos, nasceu na aldeia da região de Oruro, de onde os pais fugiram por causa da crise mineira para tentar a sorte em Chapare, na agricultuta. Neste país da América do Sul, a agricultura é quase sinónimo de cultivo de coca. O que irrita muito os Estados Unidos, mas que toda a sociedade boliviana consome, desde o mineiro que a masca para enganar a fome até à senhora chique da capital, La Paz, que beberica em chá. Morales defende os produtores de coca e sugere a nacionalização das indústrias de gás e dos hidrocarbonetos. À medida que a campanha prossegue, o radicalismo do candidato esquerdista - admirador do cubano Castro ou Guarani não serão projudicados: os projectos políticos quanto ao gás e aos hidrocarbonetos tornam-se cada vez mais vagos. As sondagens anunciam um beco sem saída eleitoral: Morales terá mais votos: Quiroga mais senadores. Como é o Senado que escolhe o Presidente, teme-se o impasse. Curioso é que tanto Morales como Quiroga queiram promover uma Assembleia Constituinte que mude as leis. Quiroga pretende-as neoliberais; Morales, socialistas.
Fonte: Revista Grande Reportagem
nº258 / 17 Dezembro 2005
Págs:38...47 c/fotografias
sábado, dezembro 17, 2005
Um conto de Natal de índios.
Pois é, já sei, vão dizer que os índios não acreditavam no Pai Natal... Mas é por isso mesmo que eu proponho escrevermos todos o nosso Conto de Natal de, com e para índios, quaisquer que eles sejam, ou melhor, qualquer que seja a tribo.
Como tal, vou eu já começar com: " Era uma vez uma tribo..."
(Agora é só dar asas à imaginação e escreverem, mensagem a mensagem. Não se preocupem que eu vou compilando.)
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